Plano de saúde agora é obrigado a cobrir o implante contraceptivo. E isso muda muita coisa.
- Hian Matheus Corrêa Miranda

- 5 de set.
- 1 min de leitura
Durante anos, a contracepção ficou quase sempre nas costas da mulher.
Pílula, injeção, DIU.
Todos métodos que exigem disciplina, acompanhamento e, muitas vezes, alto custo.
Agora, em 2025, a ANS deu um passo importante.
Com a Resolução Normativa nº 642, os planos de saúde passam a ser obrigados a oferecer o implante subdérmico de etonogestrel – um contraceptivo hormonal seguro, eficaz e de longa duração.
Traduzindo: se você tem entre 18 e 49 anos e atende às diretrizes médicas, seu plano deve cobrir o procedimento. Sem “talvez”. Sem desculpas.
O prazo já está marcado: 1º de setembro de 2025.
Isso muda muita coisa.
Significa mais autonomia para a mulher escolher como quer cuidar do próprio corpo.
Significa menos dependência de métodos diários ou de difícil acesso.
E significa também um alívio no bolso: um tratamento que poderia custar milhares de reais passa a ser obrigação contratual do plano.
Mas atenção: operadoras não entregam isso de bandeja.
Sempre existe burocracia, análise de diretrizes e, infelizmente, resistência.
Se houver negativa, o caminho é claro: questionar, exigir, judicializar se preciso.
Essa resolução não é um favor.
É um direito.
E direito, quando não é respeitado, precisa ser defendido.
Se o seu plano negar cobertura, procure um advogado imediatamente.
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